John Mayer em São Paulo: solos de guitarra conquistam sim.

No dia 18 de Outubro em São Paulo aconteceu o show de um dos melhores músicos dos últimos tempos, John Mayer e seus solos de guitarra encantaram o público presente no Allianz Parque.

Ele completou 40 anos de vida no avião vindo para o Brasil. O aniversário era dele mas quem recebeu um belo presente por esta data foram os fans, que puderam comemorar mais um ano de vida do cantor num show maravilhoso. Mas também não tinha como esperar menos. John não é apenas um cantor de músicas românticas, ele também é compositor, guitarrista e produtor musical formado por uma das melhores escolas dos Estados Unidos, a Berklee College of Music. 

A banda de abertura…

A gente nota quando o artista é musico de verdade e não apenas um artista comercial só pelo tipo de música que ele faz (óbvio) mas pela forma como ele estrutura o show dele. John escolheu Rodrigo y Gabriela para abrir seu show, uma dupla de violonistas mexicanos que tocam música acústica instrumental latino americana.

Achei a escolha um tanto inusitada, por ser só um show instrumental, as pessoas não estão acostumadas a isso. Elas querem letra, querem cantar junto, é muito difícil sentar e só admirar o músico tocando seu instrumento quando você não tem esse hábito. Mas gostei, eu gosto de música instrumental, e achei que o John deu uma oportunidade bacana para a dupla ser reconhecida, além do que, aposto que foi uma experiência nova pra muita gente ali presente. O público aplaudiu bastante.

O show principal…

As luzes do estádio se apagaram e a ansiedade correu solta pra ouvir ao vivo aquela voz levemente rouca, cantando melodias e letras que dão vontade de viver um amor de filme, junto com os solos de guitarra não tão estridentes mas que são capazes de invadir a nossa alma.

Talvez eu tenha romantizado demais nesse último parágrafo mas eu juro que é esse o sentimento sobre esse show, que só foi destruído pelo momento onde ele arriscou umas “sarradas” no ar. Isso mesmo, o funk contagia os gringos também, às vezes, né?! Foi engraçado, fofo, e deixou a platéia bem animadinha hahaha.

Eu gostei muito que ele dividiu a apresentação em capítulos, igual um livro, me deixou interessada na história que ele queria mostrar com as músicas. O capítulo 1 era com a banda toda onde tocaram cinco músicas começando com “Helpless”. O capítulo 2 era acústico, foram três músicas incluindo “Free Falling”, cover do Tom Pretty. O capítulo 3 foi em trio onde tocaram “Who Did You Think I Was”. O capítulo 4 a banda retorna e toca “Slow Dancing in a Burning Room” e por fim, o encore onde ele fechou a noite com “Gravity”, foi emocionante.

Veja abaixo o vídeo do show e deixa seu comentário!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *