Drenna e o improvável no novo disco, Cisne Negro

Imagem: Carol Lapport

Álbum chega às plataformas digitais em junho pelo selo Toca Discos e apresenta um rock moderno com narrativas sobre autoconhecimento, afirmação, ansiedade, estigmatização de corpos e, também, diversão.

A história da banda Drenna não segue os padrões convencionais, mas está repleta de momentos triunfantes e de ruptura com o passado. Originária do Rio de Janeiro, a banda enfrentou os desafios da cena musical independente, incorporou elementos modernos ao rock, se apresentou no Rock in Rio e agora lança seu segundo álbum, Cisne Negro. Este álbum não apenas reflete sobre a jornada da banda, mas também aborda questões sociais e celebra o orgulho e a diversão de persistir. A banda fala abertamente sobre sua identidade, sua origem e seu futuro.

Drenna Rodrigues, a vocalista, compositora e guitarrista da banda, cresceu no Complexo do Alemão e se dedicou de corpo e alma ao rock desde suas primeiras aulas de música no Vila Lobos. Ela se tornou uma artista cheia de personalidade, uma realização de seu sonho.

Cisne Negro, com suas 10 faixas, inclui singles lançados anteriormente, como “A Casa”, “A Praia” (criados após a pandemia), “Haters” e “Me Desculpa”, além de faixas inéditas. É um álbum que marca a trajetória improvável de uma artista que desafiou todas as probabilidades.

Vale mencionar que o termo “cisne negro” é um conceito criado por Nassim Taleb, que se refere a eventos raros e impactantes. No entanto, mesmo diante desses desafios imprevisíveis, a Drenna conseguiu se preparar e superá-los.

No novo álbum, a banda mantém sua essência musical, mas explora novos elementos e se mantém em constante evolução.

O produtor Felipe Rodarte concentrou-se em trazer um som contemporâneo ao rock brasileiro, inspirado em bandas como Paramore e Machine Gun Kelly. A produção também incorpora elementos do hip-hop, como o 808, e influências dos graves dos bailes de favela, criando texturas sonoras únicas.

Cisne Negro desperta a curiosidade dos ouvintes, levando-os a explorar o universo da Drenna faixa a faixa, com uma abordagem cuidadosamente planejada pela Diretora Artística Constança Scofield. Os arranjos foram meticulosamente construídos por Felipe Rodarte, garantindo que cada segundo da música seja uma experiência única.

A banda conquistou marcos significativos ao longo de sua carreira, incluindo apresentações no palco favela do Rock in Rio 2022 e no RIO2C, sob a gestão da Na Moral Produções de Marcello Lobato. Além disso, Drenna colaborou como cantora no projeto “7 Cabeças” de Charles Gavin (Titãs) e Luiz Brasil (Cássia Eller). Agora, com este novo álbum, reafirma sua autenticidade e identidade musical.

Ouça Cisne Negro aqui.