#DIÁRIODESHOWSINDICA: 13 novas músicas para ficar inspirado esses dias – MUSOSOUP

Dessa vez tem até um soul & jazz na seleção. Confira!

English speaker? Read the article in english here.

PMAD – Who Am I

pMad estreia sua carreira solo com o lançamento de ‘Who Am I’. A faixa apresenta uma introdução bem marcada pelo baixo e se desenvolve com diversos elementos do gótico, dark pop e até o rock alternativo. A voz de Paul Dillon oscila entre uma atmosfera dramática e efeitos eletrônicos onde questiona sua própria existência e também nos faz refletir sobre nós mesmos. “Você está vivendo uma mentira” – ele canta de forma sombria.

O single soa como uma história de terror, mas de uma forma excitante. A qualidade do recente trabalho de pMad é justificado pela sua experiência posterior no cenário indie da Irlanda onde ele já recebeu diversos prêmios por suas composições, entre eles “O Melhor Álbum Indie Irlandês”, “O Melhor Single Indie Irlandês” e “O Melhor Single de Estreia Indie Irlandês”.

Durante a pandemia, o cantor decidiu iniciar um novo projeto intitulado pMad onde ele abusa do seu poder criativo para compor músicas em um estilo gótico. “Who Am I” seria uma ótima trilha sonora para mexer o corpinho no Madame aqui em São Paulo. Confira e acompanhe o trabalho do pMad pois ele já avisou que em breve tem mais um sucesso para a gente curtir!

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JEM DOULTON – Konsultanté K.

“Konsultanté K.” é a faixa 9 de 12 de um álbum instrumental criado por Jem Doulton. Eu ainda não ouvi as faixas anteriores, mas este single que ele lançou em dezembro me fez viajar para além deste planeta. O single promove um mix de sensações que até pode ser um pouco confuso no início, e provavelmente, esse resultado se deve ao tanto de músicos que fazem parte do projeto.

A história por trás desse projeto é o seguinte: durante sua carreira, Jem conheceu muita gente extremamente capacitada no ramo musical e então, ele resolveu compor com todos eles. Agora podemos conferir o resultado desse collab pouco a pouco, conforme ele vai lançando cada novo título.

Jem é baterista com Thurston Moore e até recentemente tocou com Róisín Murphy. Ele tem participação nos singles Cease Fire e MX Liberty de Thurston, e nos álbuns Spirit Counsel e By The Fire. Fez turnê ao vivo com a banda de Róisín por 7 anos, e está envolvido em muito psych-rock e improvisos em Londres também.

Agora, aperte o play e ouça essa composição fascinante chamada “Konsultanté K.”

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KRISTIAN PHILLIP VALENTINO – It’s Fallen

Kristian também têm lançado um single por mês para divulgar seu novo álbum “For every thing, there is a season”, cujo tema principal é o amor. “O álbum é baseado em uma verdadeira história de amor do meu passado, que se move com as quatro estações. Na primavera o relacionamento começa, no verão o amor cresce, no outono começa a se desfazer e no inverno, o relacionamento termina.” – conta o compositor.

Como no outono (época no qual a faixa começou a ser divulgada nos Estados Unidos) vamos parafrasear aqui no Brasil a dupla Sandy e Junior, que já diziam que no outono é sempre igual as folhas caem no quintal, e no caso de Kristian, o amor caiu. Portanto, não restam dúvidas de que “It’s Fallen” é triste sim.

“Eu queria dar aquela sensação de magia e admiração que você tem ao ver as folhas de outono caindo. A música tem aquela sensação arejada e etérea enquanto as letras contam a história de como as coisas estão ficando ruins nesse relacionamento.” Até para explicar sobre sua música, ele é um poeta.

Ouça agora essa faixa indie rock extremamente relaxante, apesar de conter palavras que causam um pouco de melancolia (do jeito que a gente gosta que eu sei).

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PSYCHEDELIC REVOLUTION- I Will Be Free

Esta é a primeira música folk que Psychedelic Revolution escreveu, depois de um tempo criando seu portfólio com R&B e rock alternativo. O músico conseguiu por meio do seu violão e encarando desafio de utilizar sua voz mais aguda possível, escancarar todo o sentimento que habita nele a ponto de fazer o ouvinte se derramar em seus acordes. “I Will Be Free” é melancolicamente confortável.

Chris Zhang é a voz do projeto solo nomeado Psychedelic Revolution e aparentemente, este nome se refere à sua atual experiência de vida onde através da música, ele tenta se encontrar/se conhecer melhor/se libertar do passado.

“O refrão soa bastante britpop e a ponte é minha parte favorita da música”, ele declara sobre seu recente single. Eu fiquei com a atenção toda voltada para os momentos em que as vozes se abrem. E você? Qual será a sua parte favorita de “I Will Be Free”?

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END OF PROOF – Sad Kids Having Fun

O EMO não morreu e End of Proof está aqui com um lançamento potente para provar. A dupla norueguesa divulgou recentemente o single ‘Sad Kids Having Fun’ onde retrata de forma nostálgica, como eles aproveitavam a vida na adolescência. “Crianças emo ficam acordadas até tarde, bebendo, patinando e sem pensar no futuro” – explica um dos integrantes da banda.

A música foi inspirada na sensação que você tem quando volta para sua cidade natal depois de muitos anos longe. Andando pelas mesmas estradas, tendo flashbacks e memórias em todos os lugares que você vai.

O backing vocal dessa faixa tem um papel fundamental em nos levar ao passado.  Enquanto as vozes transmitem uma sensação distante, a bateria irreverente e as guitarras com acordes progressivos marcam a personalidade do rock alternativo, com o cheiro da garagem dos anos 90. Se você foi uma criança emo, vem matar a saudade dos velhos tempos:

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NADIA MOON – The Last Goodbye

Esta faixa é bem diferente de todas as que já indiquei aqui no #DIÁRIODESHOWSINDICA, já vou logo avisando! Nadia Moon abusa do saxofone e o piano faz uma participação marcante como convidado especial em ‘The Last Goodbye’, terceiro e último lançamento que promove o EP, previsto para fevereiro.

O single de Nadia Moon é um tango poderoso e teatral que fala das emoções e pensamentos posteriores de um rompimento, que pode ser interpretado em qualquer variedade que o ouvinte decida ouvir.

Eu imagino que você vai curtir essa mistura de Soul e Jazz, que a Nadia Moon toca de forma muito particular. É diferente do que a gente costuma ouvir todo dia, mas tão bom quanto nossas músicas favoritas. Por isso, vale sim um espaço da sua playlist.

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ALEKSANDRA DENDA – Inner I

‘Inner I’ é uma faixa pop eletrônica que conta a jornada interior de partir para lugares desconhecidos, enfrentar crises, conquistar uma vitória e voltar “para casa” transformado. Uma história que provavelmente você conhece o roteiro, ou no mínimo, está no meio do caminho.

No vídeo clipe, Aleksandra Denda escolheu para a narrativa da jornada do herói, diferentes personagens femininas que representam os arquétipos inspirados em Carl Jung, enquanto se inspiram visualmente em prolíficas personagens como Frida Kahlo e Marina Abramovic.

A cantora compartilha: “Às vezes você precisa ser dividido em peças para poder se recompor novamente. Compor Inner I foi um importante catalisador nessa percepção e transformação.” Introspectivo e vulnerável, ‘Inner I’ lança a arte holística e inovadora de Aleksandra a novos patamares.

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JESSE GROSSI – Rock ‘n Roll

Que rufem os tambores! Literalmente é com esse som que começa ‘Rock’n Roll’, o novo single de Jesse Grossi. Se a sua memória afetiva funcionar como a minha, que ao ler o título do single imagina algo inspirado em bandas dos anos 80 e vibes Ramones versus Mötley Crüe ou até mesmo um metal, eu preciso te avisar que ela não passa nem perto disso.

‘Rock ‘n Roll’ é uma música sobre o rock, cheia de otimismo onde Jesse Grossi enfatiza de o rock não pode morrer em seu refrão. Já no instrumental, ele apresenta uma guitarra eletrizante junto com uma linha de baixo groovy, vocais e melodias harmoniosas.

“Rock n’ Roll é minha carta de amor para a música e os sacrifícios necessários para ter sucesso no mundo da música.”– declarou o cantor.  Se você ama o rock e curte um som animado, ouça agora o último lançamento de Jesse Grossi.

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DIONNE STURDY CLOW – I Could Be Somebody

Seguindo a vibe de músicas cheias de entusiasmos, o single da cantora Dionne Sturdy Clow relata com seu rock alternativo, os pensamentos sobre ser um outro alguém, talvez mais maduro. A letra carrega todo aquele papo de deixar de lado todos os nossos medos diários e ir além do que se espera que sejamos, sabe?

Seus ritmos cativantes e refrão semelhante a um hino tornam mais fácil para nós cantarmos junto. Antes de terminar a música você vai estar cantando ‘I Could Be Somebody’ junto com ela!

Dionne é influenciada por artistas como Johnny Cash, Frank Turner e Cage the Elephant. Se você também curte esse tipo de som, prepare-se para receber uma nova artista favorita que definitivamente vai agregar esse lineup.

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MEDIVH – Rebirth

O single composto pelos irmãos que formam o grupo Medivh é uma linha tênue entre o eletrônico e o rock, onde eles conseguiram criar uma sonoridade tão peculiar capaz de viciar seus ouvidos na melodia.

A banda explica a história desse lançamento: “Em uma realidade que sempre leva você ao limite, você precisa ser forte e subir novamente todos os dias. Esquecer os medos e fracassos de ontem, para ter coragem e viver plenamente o presente. Conhecemos uma garota recentemente e ouvimos sua história. Um breve encontro, mas mantivemos isso em nossa mente. É Marie Jane, uma sobrevivente. Ela é frágil e forte ao mesmo tempo: é muito jovem, mas já sabe como a vida é dura. Ela foi temperada pela tempestade e o que ela experimentou a tornou capaz de renascer de suas próprias cinzas. Todas as noites ela morre. Todos os dias ela renasce para lutar e se sentir viva. Marie Jane é magnética, uma força da natureza. Ela atrai você e você não pode deixar de querer ser como ela. Ela se alimenta de energia, ela cria e destrói. Marie Jane é uma deusa e só podemos ficar de pé e olhar enquanto ela passa por nossas vidas.”

Medivh é a combinação perfeita para todos aqueles momentos suspensos entre sonho, realidade, medo e emoção. Eles fazem aquele tipo de música que nos dá a sensação de transcender para outra realidade! Feche os olhos e sinta a batida dessa canção e então, você vai conseguir entender o que eu senti quando ouvi ‘Rebirth’ pela primeira vez e todas as outas que ficaram no repeat.

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MICHAEL SOPOLIDIS – My Time of Misery

Você já ouviu falar de álbuns gêmeos? Michael Sopolidis reuniu suas melhores composições e lançou 2 álbuns intitulados NEW HORIZON:DUSK e NEW HORIZON:DAWN, onde a faixa ‘My Time of Misery’ faz parte da coleção.

Nesta edição, o músico te convida a descobrir novos horizontes ao lado dele que tem o hábito de explorar diversas vertentes do mundo musical. Afinal, Michael Sopolidis é apaixonado por música desde criança. Neste lançamento ele faz uso de diversos elementos do hard rock até baladas pop para expressar o seu sentimento e ideias que se passam em na sua cabeça.  E apesar do momento sombrio, o foco dele é o fim de todo esse caos e miséria.

Vem conhecer o trabalho de Michael Sopolidis e suas músicas sobre amor e ódio, vida e morte – “Mergulhe em paisagens sonoras atmosféricas, melhore seu humor com músicas alegres e rock com riffs pesados. Descubra NOVOS HORIZONTES!” – convida o cantor e compositor.

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MAIJAH – Usual Sad

Maijah é uma cantora pop contemporânea que começou a lançar suas músicas recentemente e já alcançou números gigantescos no streaming. No último single que ela divulgou, a cantora foi além do que ela está acostumada a fazer e gravou além da voz, todo o instrumental do piano e guitarra que a acompanha.

Em ‘Usual Sad’ ela retrata a situação de quem sofre de depressão e aproveitou a estação de inverno em seu país para entrar no clima melancólico e vulnerável. O que me encantou nesta produção foi o conjunto de violoncelo, violão e piano, além de claro, a beleza da voz de Maijah.

“Usual Sad mergulha direto nos detalhes minuciosos e corajosos de se sentir sobrecarregado e isolado por sua própria saúde mental com frases como “é um pouco mais triste do que o normal desta vez”. –  Declarou a cantora.

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NASMORE – Say Goodbye

Nasmore convidou Cris Hodges para participar de seu novo single e a sinergia deles pode ser ouvida através das batidas contagiantes de ‘Say Goodbye’. A faixa apresenta uma vibe rock anos 80, estilo “love song pop”, com um rap melódico e conta a história de pessoas apaixonadas que enfrentam momentos de grandes desafios em seus relacionamentos.

Todos esses elementos permitem que ‘Say Goodbye’ chame completamente a atenção de qualquer ouvinte. A melodia forma uma base incrível, para que os acordes de guitarras discorram e acompanhem os vocais suaves que se intercalam com gritos angustiantes.

O resultado desta parceria é ardente e exibe ao público todo o talento, a capacidade profissional e criativa de Nasmore e Cris Hodgers.

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Curtiu? Todas essas músicas estão na playlist oficial do Diário de Shows no Spotify! #DiáriodeShowsINDICA. 

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Esta cobertura foi criada em colaboração com MUSOSOUP como parte do movimento #SustainableCurator.