O show caloroso da banda canadense The Flatliners no Jai Club

Sábado dia 9 de Junho, o Jai Club foi palco para a banda canadense The Flatliners. A banda está em turnê pela América do Sul para divulgação do álbum “Inviting Ligths”, com quatro shows no país. Vem cá, vou te contar como foi a passagem deles por São Paulo.

O show foi mais uma produção da Solid Music, produtora que vem trazendo ótimas bandas da cena do rock underground internacional para cá. Inicialmente, a banda tocaria no Rock Together, estúdio localizado em Santana. Mas, como a procura pelo evento foi maior do que o esperado, o local foi alterado para o Jai Club, na Vila Mariana. O Jai já tem uma fama na cena underground por ser um dos “points” dos punk rockers paulistas devido à programação da casa aos finais de semana.

A banda já teve uma passagem pela capital paulista em 2017 no Maximus Festival, onde dividiu o palco com Dead Fish, Pennywise e Rise Against. Foi nesse dia que eu os conheci e adorei, então não exitei em comprar o ingresso para esta turnê solo.

Programação

A previsão de início  do evento era às 16h, com duas bandas convidadas, CHCL e Inimigos Eu. Quando cheguei ouvi a moça da produção dizendo que a primeira banda não se apresentou, não sei o motivo e perdão, também não posso contar como foi a apresentação da outra banda, mas a do The Flatliners sim.

O show

Cheguei próximo ao horário previsto para o show principal. Ainda tinha fila para entrar na casa de show e lá dentro estava lotado! Mas graças ao meu pequeno tamanho (hehe) consegui ir me enfiando no meio da galera e arrumei um lugarzinho sensacional, de frente para o baixista, na cara do palco, colada na parede.

Quem frequenta esse tipo de “rolê”, sabe que quando a banda toca e o público vai à loucura é inevitável a ocorrência do famoso mosh. Dessa vez ele foi presente praticamente em todas as músicas. Mas eu sobrevivi, afinal com o tempo a gente se acostuma à assistir ao show com um braço afastando todo mundo que cai em cima da gente.

O The Flatliners subiram ao palco por volta das 20h da noite ao som de “Hang My Head”, uma das principais músicas do último álbum, seguidos dos hits “Eulogy” e “Resuscitation of the Year” e clássicos como “Birds of Englands”, “Liver alone” e “Carry the Banner”. Com algumas pausas durante o show para a produção concertar os fios dos equipamentos que eram bagunçados pelos fans que subiam no palco para se jogar na galera, o vocalista Chris Cresswell aproveitava o momento para bater um papo com a galera esbanjando simpatia.

Chris agradeceu quem estava no Maximus Festival e preferiu assisti-los ao invés da banda Ghost que tocava no mesmo horário, pediu para o público pagar cerveja para o rapaz também canadense que estava no merchan oficial da banda e fez brincadeiras dizendo que todos nos encontraremos no inferno. Afirmou o quanto gosta de tocar em lugares menores, como o Jai, para ter uma noção real do público e disse que todos éramos parte da banda.

Eu também gosto de shows em lugares pequenos porque é um dos poucos momento em que a gente consegue ficar tão próximo da banda. No nível que torna possível coletar autógrafos, abraçar e tirar fotos. Eu garanti minhas selfs com quase a banda toda e ainda ganhei a palheta do vocalista. Fiquei bem feliz.

 

Em breve coloco o vídeo no canal, aguardem!

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