#DIÁRIODESHOWSINDICA: 10 músicas para você ouvir nessa segunda-feira – MUSOSOUP

Vem conferir a última lista de singles selecionados do mês de Janeiro!

English speaker? Read the article in english here.

DAINIS TENIS – Momentum II

Sou muito suspeita para te apresentar o primeiro lançamento da carreira solo instrumental de Dainis Tenis, ‘Momentum II’. Motivo? A música é inteiramente composta em um piano e eu, apaixonada por este instrumento desde criança. Sem falar uma palavra durante um pouco mais de 5 minutos, Dainis consegue transmitir uma imensidão de sentimentos com os seus dedilhados. Foi a primeira música que encontrei no MUSOSOUP que me fez chorar de emoção.

Então eu te convido a fazer uma pausa, e peço que feche os olhos e se permita envolver por esta melodia que retrata o quanto desperdiçamos a apreciação pelos momentos rotineiros dia após dia, e assim, em diversos momentos da música os acordes são repetitivos, como literalmente o que fazemos ao acordar até voltar para a cama no final do dia, sabe?

Dainis Tenis é um pianista clássico que já acumula prêmios e apresenta uma sólida carreira na Letônia e arredores do seu país. Em seu álbum de estreia “DECODER”, no qual ‘Momentum II’ é o single de divulgação, o pianista homenageia duas vertentes que lhe interessam – piano clássico e estilo experimental que expande os limites do que já é conhecido. Maravilhoso, né? Confesso que estou extremamente ansiosa por conhecer o álbum completo!

Open in Spotify

RICCARDO MOCCIA – Constructive

Eu adoro o conceito do Riccardo Moccia de falar sobre espiritualidade de um ponto musical, vamos dizer assim, diferente. Pelo tema você já imagina que é uma música calma, como mantras, mas aí que você se surpreende. ‘Constructive’ é uma composição que passeia entre o Death /Post Metal e Heavy Metal, levando a mensagem sobre os mistérios da criação para um público diferenciado. A Igreja deve estar se revirando com Riccardo Moccia desmistificando o conceito que o rock é do diabo hahaha.

O novo single da banda italiana faz parte do álbum “Sensed”, onde eles trazem de forma conceitual temas sobre a evolução do Universo do ponto de vista de um Ser de Luz, uma história baseada nas antigas escrituras sumérias, egípcias, gregas, indianas e japonesas.

Eles usam como referência o canto harmônico, de cantos mongóis, indianos e japoneses. Uma peculiaridade que torna o álbum também meditativo, além de meramente agressivo. Os ritmos derivam e são inspirados no Konnakol indiano, a mais antiga linguagem musical do homem.

Mesmo que você não seja fã deste estilo de rock, vale a pena conferir este lançamento, um tanto inusitado, de Riccardo Moccia.

Open in Spotify

VICE KILLER – Heroine

Vice Killer é uma banda da Inglaterra que surgiu em Julho de 2020. Os 4 integrantes se inspiram em bandas como Arctic Monkeys, Talking Heads, New Order, Joy Division, e no final do ano passado, lançaram o terceiro single onde trouxeram muito da influência do rock de garagem dos anos 60 também.

A ideia para compor ‘Heroine’, era fazer uma música estilo lado B para um dos singles anteriores. Mas o resultado ficou maior do que a banda imaginava, e então, eles assumiram que esta seria aquele tipo de música favorita dos fãs nos shows.

Com um toque moderno e energético, ‘Heroine’ fala sobre uma garota que tenta raciocinar e quebrar as pessoas do poder. Questiona a incerteza do ano que foi 2020, tentando escapar e se libertar da loucura.

Open in Spotify

DARIÀ ARTIOLA – Questions That Spin

O single ‘Questions That Spin’ marca o início da carreira solo de Darià Artiola, que está preparando a estreia do seu primeiro álbum para a primavera de 2022. Nesta faixa, ele utiliza sintetizadores para envolver o público na atmosfera do pop rock alternativo dos anos 80.

Seu conteúdo é inspirado nas inúmeras manifestações que aconteceram em Barcelona em meados de outubro de 2019. A letra reconhece que há claramente uma série de razões políticas e econômicas que são alarmantes e criam atritos sociais tanto globalmente quanto localmente.

Enquanto a textura e a mensagem inicialmente parecem um chamado às armas, a música ironicamente destaca que a “revolução” moderna é pouco mais do que uma chance para as pessoas provocarem distúrbios nas ruas e quebrar coisas enquanto ateando fogo em latas de lixo de forma repetitiva moda. A longo prazo, nenhuma mudança real é implementada para os problemas em questão, palavras “enxaguar e repetir”. A música é um vislumbre do que será um álbum abordando muitos temas: sociopolíticos, ambientais e pessoais também.

Open in Spotify

CHRIS SCHELER – Good Old Days

“Eu gostaria que houvesse uma maneira de saber que você estava nos bons velhos tempos antes de realmente deixá-los. Alguém deveria escrever uma música sobre isso.” Inspirado por esta citação de Andy Bernard de The Office, o cantor Chris Scheler conta que escreveu ‘Good Old Days’ sobre viver o momento e ver sua família crescer.

A canção é cantada em primeira pessoa para sua esposa, Amanda, onde ele conta pra ela que estão vivendo os melhores dias de suas vidas. Esta pode ser uma ótima opção na sua playlist, como trilha sonora de algum momento especial que você está vivendo agora, o que acha?

Inspirado por bandas como Stone Temple Pilots, The Beatles, Led Zeppelin e Pink Floyd, Chris Scheler e seus dois amigos criaram uma faixa de rock alternativo cativante e nostálgica, onde podemos sentir saudades do que já vivemos e até do momento atual e daqueles dias que ainda estão por vir e a gente nem imagina.

Open in Spotify

DAGGERPLAY – National Day

O single ‘National Day’ foi inspirado no atual momento da Finlândia, local de origem da banda Daggerplay. E por este motivo, a estreia foi no Dia da Independência do país. O som deles vai agradar os ouvidos que quem curte bandas como The Offspring, Green Day e Black Flag, por exemplo.

“Aparentemente somos ‘a nação mais feliz do mundo’. No entanto, discordo completamente. Essa discórdia contínua acontecendo na mídia e nas redes sociais, com taxas relativamente altas de suicídio e criminalidade, aumentando a desigualdade em rápido crescimento, conta outra história. É disso que se trata National Day’”, afirma o vocalista e guitarrista Pekko Mantzin.

Com um estilo punk, rock´n´roll que também tem influências do powerpop do final dos anos setenta, o Daggerplay apresenta letras baseadas em experiências próprias bastante sombrias às vezes sobre crescer em uma pequena cidade na Finlândia e os anos loucos morando em Londres, mas ao mesmo tempo não esquecendo a esperança e o humor de tudo isso.

Open in Spotify

CARTINGLEE – Star/Dust

“As raízes deste projeto estão na ideia de que existe uma conexão entre nosso trauma e o do mundo natural, e que nós dois crescemos e somos destruídos juntos. Não podemos ignorar a tempestade da crise climática, e este álbum fala a essa realidade, não diretamente, mas através de uma exploração de nossa interconexão com a luz e a escuridão da terra em que vivemos.” Cartinglee.

Rachelle Barr é a voz encantadora do projeto independente intitulado Caringlee. Ela iniciou sua carreira em 2008 e logo já entrou em um hiato, no qual retornou em meados de 2017. O novo e tão aguardando single da cantora, ‘Star/Dust’ relevam seus próprios sentimentos, e explora a dança lenta entre a ansiedade e a cura após experiências difíceis.

Diferente das faixas apresentadas anteriormente, ‘Star/Dust’ é um indie-pop folk com versos potentes e uma harmonia cativante.

Open in Spotify

CELLOS – Out of Luck

Se você curte BritPop, a banda Cellos, formada em 2019 vai entrar no hall das suas bandas favoritas. Eles lançaram o primeiro EP logo no começo da carreira e fez grande sucesso no nordeste da Inglaterra. Dois anos depois de muito estudo e aperfeiçoamento, eles lançam o single ‘Out of Luck’ para divulgar seu próximo EP “Been Here Before”.

A música deles é uma mistura de influências dos anos 90/00 que, quando reunidas, realmente os ajudam a se destacar. As letras de Cellos são reais, honestas e engraçadas. O resultado é uma música cheia de personalidade.

A banda se esforçou ao máximo para criar o tipo de música que seus fãs e os novos ouvintes, ficariam viciados. Em ‘Out of Luck’ eles abusam das guitarras estridentes, bateria barulhenta e um vocal potente, para nenhum amante do rock alternativo botar defeito.

Open in Spotify

Brad Harbeck’s Great North – One In A Million

Brad Harbeck’s Great North é uma banda da Tasmânia, formada em 2021 onde o vocalista Brad Harbeck tem como objetivo principal, criar músicas que inspiram as próximas gerações. O single ‘One In A Million’ é cheio de elementos que tornam a música contagiante, e com certeza, faz o público pular incansavelmente em qualquer lugar em que ela estiver tocando.

Fortemente influenciado por Noel Gallagher, Brad usa metáforas sobre a ciência e astronomia em suas letras para acompanhar a potência da bateria e os solos de guitarras, que deixam a faixa indie rock em constante movimento.

Se você gosta de músicas alto astral com mensagens motivacionais, ‘One In A Million’ é uma boa opção para entrar na sua playlist!

Open in Spotify

ANIQO – Balance

Este é uma das primeiras músicas que ANIQO compôs com este pseudônimo. Em ‘Balance’ ela trás uma composição sombria, mas que aos poucos, também se demonstra como uma música com aspectos iluminados. Os fãs de dark pop vão se apaixonar por esta obra.

“A música é sobre a origem em um sentido metafórico. Se entendermos que pensamentos e sentimentos surgem dentro de nós mesmos, também somos capazes de entender que moldamos nosso futuro com eles – somos inteiramente responsáveis por isso. Ninguém pode fechar as feridas interiores, exceto a si mesmo. Para isso, você tem que abraçar sua própria criança interior para equilibrar as emoções negativas.” – declarou a cantora.

Este é o quarto single de divulgação do próximo álbum a ser lançado por ANIQO ainda em 2022.

Open in Spotify

Curtiu? Todas essas músicas estão na playlist oficial do Diário de Shows no Spotify! #DiáriodeShowsINDICA. 

Quer ver sua música nessa lista? Clique aqui e faça parte do MUSOSOUP!

Esta cobertura foi criada em colaboração com MUSOSOUP como parte do movimento #SustainableCurator.