“Cazuza: O Poeta Vive”: Som Livre apresenta coletânea com regravações inéditas por novos artistas

Imagem: Gui Martinez

Disponibilizado nas plataformas digitais na sexta-feira (18), o projeto inclui colaborações de artistas como Marô e Reddy Allor, apresenta versões renovadas de músicas icônicas do renomado cantor e compositor, além do relançamento de outras 20 faixas importantes da carreira do artista

Em ocasião do 65º aniversário que Cazuza celebraria, assim como o 40º aniversário de sua canção pioneira “Pro Dia Nascer Feliz” com o Barão Vermelho, a Som Livre presta homenagem ao legado do artista carioca através de um projeto especial intitulado Cazuza: O Poeta Vive. Através da iniciativa (Re)Descubra, este projeto chega às plataformas de streaming de áudio em 18 de agosto, apresentando quatro interpretações inéditas de suas obras, feitas por talentos da nova geração: Silva (“Preciso Dizer que Te Amo”), Thiago Pantaleão e Marô (“Pro Dia Nascer Feliz”), Luiza Martins (“Codinome Beija-Flor”) e Reddy Allor (“O Tempo Não Para”). O projeto também inclui nomes como Lucas Romero e Felipe Vassão na produção musical.

A proposta principal é demonstrar a atemporalidade das letras de Cazuza, que continua sendo um dos maiores ícones pop do Brasil, influenciando continuamente as gerações mais jovens. Além das novas interpretações, a compilação traz outras 20 músicas do início da carreira de Cazuza. Seus primeiros álbuns com o Barão Vermelho, lançados em 1982 e 1983, e seu álbum de estreia como artista solo, Exagerado (1985), foram todos lançados pela Som Livre.

Isso reafirma a importância da Som Livre no cenário musical brasileiro, mantendo um valioso e vasto catálogo de títulos e artistas que deixaram sua marca na história da cultura nacional. Essa ação faz parte da iniciativa (Re)Descubra, que busca proporcionar um presente aos nostálgicos e apresentar às novas gerações um pouco mais da rica história musical do país. Entre outros projetos da campanha, destaca-se a homenagem aos 50 anos de Acabou Chorare em 2022, dos Novos Baianos, o álbum eleito como o maior de todos os tempos pela revista Rolling Stone. Isso foi realizado através de uma coleção de remixes criados pelo produtor de sucesso Ruxell. Além disso, o álbum Trem Azul, gravado no último show de Elis Regina antes de sua morte, foi disponibilizado pela primeira vez nas plataformas de streaming como uma homenagem no aniversário da cantora neste ano.

Nascido Agenor Miranda de Araújo Neto, o artista é filho de João Araújo, fundador do selo, e Lucinha Araújo. Sobre a emoção de ver um projeto da Som Livre em homenagem à Cazuza reunindo jovens nomes talentosos, ela comenta: “Qualquer projeto sobre a obra do meu filho, a mim me encanta, porque até hoje todos foram bem sucedidos e a eternidade tem a ver com isso. Ele já morreu há 33 anos, mais tempo do que ele viveu, e até hoje é falado e regravado. Desejo muito sucesso para os artistas envolvidos neste projeto, o Cazuza dá sorte para todo mundo que o regrava”. Lucinha enfatiza a genialidade do filho: “Eu tenho certeza absoluta que a atemporalidade do que ele falava explica esse fenômeno até hoje. Gente boa não morre nunca, ‘vai-se o homem e fica a obra!’ como já dizia um sambista famoso. Noel Rosa morreu com 26 anos e até hoje é cantado. Muitos outros além do Cazuza até hoje estão cantando e tocando nas rádios e sendo gravados”.

Ouça Cazuza: O Poeta Vive aqui.