Slaughter To Prevail incendeia São Paulo com brutalidade e energia imparável

Texto e imagens: Camila Manson

Russos fizeram sua estreia na capital paulista em noite quente com muito deathcore

Na noite de 29 de março, o VIP Station, em São Paulo, recebeu um show que ficará na memória dos fãs de metal extremo: a estreia da banda russa Slaughter to Prevail em São Paulo.

Estivemos no dia anterior recebendo os meninos no aeroporto. Apesar de tímidos, a banda foi muito solícita e bem animada, mostrando muito entusiasmo em conhecer os fãs que os aguardavam. 

O evento começou com a banda brasileira Axty, que subiu no palco às 20h. Com muita energia, eles animaram o público e prepararam o terreno para a grande atração da noite. O setlist incluiu tracks que aqueceram o público, com destaque para as músicas “Dismay” e “Six Feet Under”, que encerraram a apresentação de forma eletrizante.

Às 21h, foi a vez dos russos assumirem o palco. O vocalista Alex Terrible, com sua voz marcante, mostrou todo o seu talento, levando o público a um verdadeiro turbilhão de emoção e intensidade.

Formada em 2014 na Rússia, a banda hoje radicada na Flórida (EUA) conta com Alex Terrible (vocal), Jack Simmons (guitarra), Mike Petrov (baixo) e Anton Poddyachy (bateria). Com um som pesado e único, o grupo rapidamente conquistou os fãs de metal extremo.

Apesar de pequenos problemas com o volume do som, a apresentação foi impecável. O show começou com “Bonebreaker”, uma música que já colocou a energia lá no alto. Logo depois, veio “Baba Yaga”, um dos grandes sucessos da banda, que fez o público vibrar.

Alex parecia estar com a voz cansada. Era o encerramento da turnê, o que é perfeitamente compreensível e não diminuiu em nada o brilho do show. 

A banda manteve a intensidade com músicas como “Conflict” e “Koschei”, mas o ponto alto da noite foi “Viking”, onde o público esperava ansiosamente o famoso grito sem microfone de Alex no trecho “unsatisfied primal fear”. Foi um momento inesquecível!

A sequência seguiu com “Bratva” e “Grizzly”, mostrando a versatilidade da banda. “Hell” e “1984” mantiveram a energia a mil, com o público cantando até os trechos em russo. Outro destaque foi “I Killed a Man”, que também incendiou a plateia.

Para encerrar, a banda tocou “Behelit”, em homenagem ao anime Berserk, e “Kid of Darkness”, mantendo a vibração lá em cima. É de conhecimento público que esse é o anime favorito do Alex, o que levou um fã a presenteá-lo na frente do palco com uma camiseta. O grande final ficou por conta de “Demolisher”, um verdadeiro hino do metal extremo, que fez a despedida do Brasil ser uma promessa de retorno.

Foi uma noite inesquecível para os fãs, marcada por muita energia, interação e, claro, um metal pesado de altíssima qualidade! Com tamanha energia sabemos que não vão demorar para voltar.

Agradecemos a produtora e ao Tedesco Midia pela parceria.