CHEGOU A HORA DE RECOMEÇAR: Músicos do CPM 22 lançam gravadora indepentende. Confira!

Repetente Records chega com tudo, lançando bandas na cena do rock nacional.

Sexta-feira (22), será um marco na história da cena underground do rock nacional. Depois de anos de experiência em cima do palco e dentro dos estúdios de gravações, três integrantes do CPM22 resolveram recomeçar suas histórias na música de um jeito diferente. Agora, além de banda, eles também são donos de um selo/gravadora, a Repetente Records!

Na véspera do feriado de Tiradentes em São Paulo, quarta-feira (20), aconteceu a festa de lançamento da Repetente Records com amigos próximos como, Henrique Fogaça, Supla, Rodrigo Ratto, Pirata, e os integrantes das quatro bandas do casting, onde divulgaram o primeiro clipe dos jovens do quarteto, Ganggorra

“Estamos inaugurando o selo dos caras agora, somos a primeira banda do selo. Tá sendo um processo incrível, muito aprendizado, os caras são muito foda. Tá tendo uma troca assim, impagável! E vamo pra cima, a primeira música sai sexta-feira agora, o nome é “O Que é Bom pra Mim?”. Faz o pré-save aí e vamo com nóis.” – declarou Pedro Marques Pimentel, vocalista da banda.

Assistimos ao clipe do single e apesar da banda estar começando a sua carreira agora, podemos notar que o trabalho que a Repetente Records vem fazendo, vai gerar excelentes resultados. A gravadora idealizada pelo Badauí, Phil Fargnoli e Ali Zaher surge para fortalecer o rock/punk rock em parceria com uma das maiores distribuidoras de música digital do mundo, a inglesa Ditto.

“Na pandemia, sem show, sem perspectiva, eu não sabia quando poderia trabalhar de novo, o Pirata trouxe uma banda que é o Ganggorra e tinha duas músicas. Então eu vim aqui nessa casa que é do Pippo (guitarrista do Ganggorra) e a gente começou a falar sobre a produção do disco. Só que eu nunca fui produtor, sempre fui só artista mas eu aceitei o desafio. Foi um trabalho legal naquele momento eu tava precisando também, o Pirata me ajudou muito. O Phil nosso guitarra do CPM e o Ali baterista, já são produtores, já lançaram várias bandas. Falei pro Phil que precisava dele pra lançar essa banda (Ganggorra), aceitamos e no meio disso tudo, da produção do primeiro lançamento, a gente teve a ideia “Porque vamos produzir e dar de graça pra alguém? Vamos a gente mesmo lançar e de repente encarar esse desafio”. Aceitei o desafio e quero ter esse selo, e é uma coisa doida porque eu sempre fui artista nunca fui do outro lado de label e falei “vou ligar pro Rato porque a gente precisa de uma distribuição, porque sozinho a gente só vai se fuder”. Liguei pro Rato que trouxe a licença da Ditto pro Brasil, que mais tem entrada no mercado. Falei que não podia distribuir isso sozinho, já tinha muita coisa na cabeça e como a CPM tá na Ditto, ele ajudou e botou a maior pilha. E é por isso que a gente tá aqui hoje.” –  Badauí

O frontman do CPM22 contou também que a primeira banda escolhida foi o Ganggorra, por serem uma banda nova e com primeiro lançamento. “A gente quis usar esse momento de lançamento do selo pra também lançar uma banda nova que a gente tá precisando nesse seguimento. E vamos lançar também o Fibonattis, Faca Preta e Anônimos Anônimos. Essas são as quatro bandas de início pra gente entender e não se enrolar. Esse é o ponto de partida da Repetente Records. Vamo em frente!”

E finalizou seu discurso dizendo que “O que movimentou esse selo é justamente que precisamos chacoalhar uma cena e voltar incentivar a molecada a montar banda de rock, acreditar no sonho, repetindo a escola pra montar uma banda (risos), que é o que eu passei e sou a prova viva de que isso também é um caminho alternativo que pode dar certo na sua vida.”

O mundo dá voltas e estamos iniciando um novo marco na história do rock underground de São Paulo. Acompanhem!