Vinte e três anos depois a banda Guns n’ Roses volta aos palcos com a sua formação original apresentando a Not In This Lifetime Tour. São Paulo estava na rota e por pouco eu quase perdi essa oportunidade de ver Axl, Slash, e Duff juntos fazendo o que sabem de melhor – ser astros do rock internacional.
A grana tava curta, eu sabia que os ingressos iam vender rápido e como eu tinha ido no último show há dois anos atrás na Arena Anhembi no qual eu sai um pouco frustada, por incrível que pareça dessa vez eu ia deixar esse show passar, mas quando eu ouvi dizer que era a reunião do século, Guns sendo Guns, eu não resisti e precisava viver isso.
Graças a minha mãe maravilhosa que ficou na fila da bilheteria logo cedo por horas enquanto eu trabalhava, garanti minha presença no show extra que aconteceu dia 12 de Novembro.
Cheguei por voltas das 18h, como o portão abriu as 16h não tinha fila na entrada. Gosto muito dos shows realizados pela Mercury Concerts, sempre bem organizados. Vários funcionários como caixa para você não ficar horas na fila para pegar ficha de alimento/bebida e ambulantes espalhados pelo estádio inteiro. Os valores são tabelados, cheesburger, pizza e hot-dog R$ 15, pipoca R$ 10 e as bebidas como cerveja, refrigerante, água de coco, sucos R$ 10, água R$ 5 e energético R$ 15.
Pra quem chegou mais cedo conseguiu garantir um copo especial da banda além do feito pela Budweiser. Mais uma vez obrigada Bud por fazer esses copos maravilhosos de lembrança do show! A primeira coisa que faço quando chego é já garantir o meu!
O Allianz Parque lotou rápido e a banda de abertura Plebe Rude iniciou a noite pontualmente às 20h15 num show morno, digo isso porque haviam poucas pessoas interagindo com a banda, alguns fans, mas não foi um show que prendeu a atenção do público em geral.
Eu estava com meu amigo pegando um cheesburguer e então a vinheta o looney tunes começa a tocar, o estádio foi a loucura quando a banda finalmente entrou no palco, por incrível que pareça, apenas uns minutinhos além do combinado. Primeiro sinal de que Axl era um homem diferente.
O que me frustou no show anterior foi ver um vocalista das maiores bandas de rock internacional que não conseguia cantar suas próprias músicas, saia do palco sempre apresentando um descaso total com seus fans. Mas dessa vez não, Alx Rose se tornou uma fênix, ressurgiu das cinzas e voltou a ser aquele astro que ele era na juventude, entregue ao show, atingindo notas maravilhosas, correndo o palco inteiro, brincando com o microfone e interagindo com o público.
A cada final de música quando seu rosto aparecia no telão ele tinha um olhar de “sim eu to de volta” e ao mesmo tempo apresentava uma sensação de vencer um desafio dele com ele mesmo, de ser ele em sua melhor versão.
Slash é uma guitarra humana, é tudo o que eu consigo dizer sobre a sorte de ter assistido a performance dele.
Duas horas e meia de pura adrenalina e insanidade dentro do estádio, foi um dos shows mais lindos que eu já vivi. Ainda bem que a chuva também estava presente porque o Allianz ferveu naquela noite.
“Eu nem to acreditando no que eu vi ontem.” Essa frase de um amigo meu resume bem a sensação de quase 90 mil pessoas que estavam presentes nos dois dias de show.
Ficou curioso pra ver tudo isso que eu contei? Ou se você também foi e já ta com a famosa depressão pós show, dá uma olhada no canal do Diário de Shows!
Um beijo, e até o próximo show!