Com palcos, pistas e um lineup diversificado, o festival encantou o público no primeiro final de semana de maio em São Paulo
Nos dias 06 e 07 de maio,o festival Encontro das Tribos teve sua 21° edição na capital paulista com o tema “Circus”, separados por 2 palcos, 2 pistas e alternando o lineup com intervalos curtos.
Diferente do último ano que foi no espaço fechado do Pavillhão do Anhembi, esse ano a estrutura foi organizada no espaço aberto. Considerando os 3 tipos de ingressos/passaportes, sendo eles: Pista, Front Stage e Open Bar, o evento contou com 2 dias bem ensolarados e com um público muito animado e diversificado. E estamos falando isso, pois nessa temporada presenciamos artistas de categorias de reggae, rap, hiphop, pop, rock e música urbana no geral.
Foram dois dias de evento com clima e organização incrível, vamos contar um pouquinho dessa experiência.
Encontro das Tribos: Primeiro dia
Nos palcos 1 e 2, Shaodree e Lourena abriram o primeiro dia de evento com muito sol e som na pista! As irmãs Tasha & Tracie representando o rap nacional agitaram o público e já preparando o que estava por vir. Na sequência tivemos Teto, Mc Cabelinho, 3030, Steel Pulse, Armandinho, Gloria Groove, Filipe Ret, Orochi, Matuê e Wizkhalifa.
A banda 3030 tocou no palco 2. Originada em Porto Seguro (BA), tocou muitos de seus principais sons que ganharam fama como “Foda é que ela é linda”, “Alma de Cigana”, “Bom dia”, “Amor Bandido”, “Luz em todo o Morro”, “Mundo de Ilusões”, entre outros fazendo o público cantar junto. A banda de reggae britânica Steel Pulse tocou na sequência trazendo muito reggae, fãs e animando a galera com muita interação com a plateia.
Armandinho chegou com muitos clássicos como “A ilha”, “Minha Mina”, “Eu sou do mar”, “Reggae das Tramandae”, “Semente”, e muito mais, tirando todo mundo do lugar com o melhor por do Sol. E a noite começou com uma abertura incrível de Gloria Groove. Com apresentação de vídeos e efeitos no tema “Circus”, todos pararam pra ver o espetáculo, entre as músicas a famosa “A Queda”. Depois tivemos Filipe Ret, com muito estilo e efeitos de fogo no palco, levando os fãs a curtirem muito seus clássicos, entre eles, “Me sinto abençoado”. O músico interrompeu seu show para ajudar um fã que estava passando mal, dando suporte e atenção para então continuarem o evento.
O rapper brasileiro Orochi se apresentou com seus principais clássicos. Nessa altura o clima noturno do evento era outro. Na sequência, Matuê com boa interação com a platéia mostrou muita presença, tocando músicas conhecidas como “Conexões de Máfia” e “777-666”.
E pra fechar a noite do primeiro dia de evento Wiz Khalifa fez valer a pena todos aguardarem uma das principais apresentações. Entre os hits, “See You Again” and “Young, Wild & Free” levaram o público no auge do show.
O evento contou com uma organização impecável, desde a disponibilização e localização de banheiros, bares, drinks e tendas de comida, funcionários para caixa bem distribuídos no evento, espaço e mobilidade das pistas, área reservada para PCD, inclusive o recolhimento de lixos descartados no decorrer do evento. Todo o contexto deixou a experiência do público durante o evento ainda melhor.
Encontro das Tribos: Segundo dia
Nada melhor do que começar o segundo dia do festival Encontro das Tribos com a banda Alma Djem. Com uma energia muito boa nesse dia de sol, quem nunca teve boas memórias ao ouvir o som “Amar Novamente”? 🙂 Em seguida, quem subiu ao palco foi a banda de reggae Cidade Verde com muito alto astral, sempre trazendo mensagens em suas letras e finalizaram sua apresentação com o hit “Até o Fim”.
O rapper Hungria, era uma das atrações mais esperadas pelos fãs. Com muitos efeitos de palco, ele apresentou seus principais sucessos como: “Um Pedido”, “Dubai”, “Não Troco”, “Coração de Aço” e “Amor e Fé”. Hungria puxou aplausos ao passar uma mensagem com posicionamento sobre fazer a diferença e valorizar a amizade.
Já no segundo palco, o grupo Mato Seco se apresentou com muita representatividade em suas letras e todos acompanharam cantando: “Pedras Pesadas”, “Mato Seco Resistência”, “Navegantes da Ilusão” e “Revolution (Marley Experience)”.
A rainha do Reggae Dezarie, nascida e vivendo em St. Croix, Ilhas Virgens americanas, chegou no palco 1 com uma energia e apresentação incrível. Cantando “Gracious Mama África” sendo aplaudida e elogiada por todos até a última música.
Em seguida, a banda australiana Chase Atlantic chegou fazendo bastante barulho no final da tarde do evento. Eles já haviam cancelado um show em São Paulo no período da pandemia, o que gerou grandes expectativas para este momento e eles conseguiram envolver os fãs durante o evento com “Swim”, “Into It”, “Slow Down”, entre outras.
Planet Hemp chegou no palco 1 com a mesma pegada dos festivais anteriores, ou seja, com tudo! Já era fim de tarde e na caiu bem a virada do dia com a virada ao musical de Planet Hemp hahaha. Destaques para “É Mentira”, “Samba Makossa” e “Mantenha o Respeito”.
Já no palco 2, como ja era de se esperar, Marcelo Falcão manteve o nível elevadíssimo do evento com os hits “Minha alma“, “Quando você olhar pra mim”, “Céu aberto” e ‘Hey Joe”.
Vimos pessoas chegando no evento ainda a noite, apenas para assistirem aos shows principais: “Racionais” e “Ice Cube”. O público acompanhava a banda nacional ao som de “A vida é desafio”, “Negro Drama” e “Vida Loka”. E exaltaram “Ice Clube”, que fechou o festival na noite do domingo. Inclusive o Mano Brow comentou no instagram prestigiando o rapper, dizendo que foi um dos grandes rappers que influenciou desde o começo da carreira.