Evanescence faz show em São Paulo após quatro anos e emociona os fans

Dia 23 de Abril, domingo, o Espaço das Américas foi palco de um dos shows mais esperado para os fans de Amy Lee. Evanescence retornou após quatro longos anos e transformou uma bela noite preguiçosa de domingo em um inesquecível espetáculo eletrizante ao som de seus maiores sucessos.

INÍCIO DAS VENDAS

Mas como nem tudo nessa vida é perfeito, esse show foi um dos que houve mais confusão no pré-show (posso definir assim?!). Dia 20 de Dezembro os ingressos foram disponibilizados para venda geral, minha mãe ficou desde as 8h da manhã na fila do Espaço das Américas para garantir o meu ingresso sem taxa de conveniência (eu vou em muitos shows né gente precisamos economizar em algumas coisas= taxas) enquanto eu estava no trabalho. Segundo informações oficiais o horário de funcionamento da bilheteria começava às 10h, mesmo horário de inicio das vendas pelo site da Ingresso Rápido. Não foi isso que aconteceu.

O funcionário da Ingresso Rápido começou a trabalhar por volta da 13h e havia apenas um guichê para uma fila enorme de pessoas ansiosas pelo seu ingresso, inclusive eu que tinha conseguido terminar o meu trabalho e fui encontrar minha mãe. Eramos praticamente a décima segunda pessoa da fila, mas isso não significa que conseguimos meu ingresso rápido (desculpa eu ri na hora de escrever isso por ser o nome da ticketeira, irônico, não?!). Por volta do meio dia e pouco chegou uma gangue, sim uma gangue de pessoas idosas e encostaram no guichê. Dai teve briga.

A população da terceira idade compraram praticamente todos os ingressos da pista premium, eles se revezavam e como por lei eles tem atendimento preferencial o resto do público não tinha vez. E eles riam na nossa cara. Enquanto isso a venda rolando loucamente online. Chamaram a polícia, e até o dono do Espaço das Américas deu o ar da graça. A confusão foi enorme, liguei na ticketeira e não havia mais nenhum ingresso. Fiquei desesperada, mas por conta da confusão dos senhores cambistas não sei como mas disponibilizaram alguns ingressos e consegui o meu de pista. UFA.

O DIA DO SHOW

Quatro meses depois chegou o grande dia, um dos mais esperados por mim, Evanescence é uma das minhas bandas favoritas e eu ainda não tinha ido em nenhum show, eu esperei esse momento desde os meus 12 anos, sim faz um bom tempo. Eu lembro até hoje quando teve o lançamento de “Fallen” e eu morria de medo do video de “Going Under” mas amava a música.

Como eu já tinha presenciado a loucura dos fans no dia de comprar o ingresso eu pensei em esperar os portões abrirem para poder entrar tranquila na casa de show. Acabei esperando demais e cheguei praticamente atrasada mas graças à confusão que teve um pouco mais cedo (fiquei sabendo pelo twitter que teve briga na fila) eu não perdi o show que estava previsto para começar às 20h30, horário que eu cheguei e acreditem a fila da pista estava quase dando a volta no quarteirão, ainda. Entrei às 21h, sem confusão mas fiquei brava que o moço cortou meu ingresso bem no meio do nome da banda, guardei de lembrança mesmo assim.

O SHOW

Sei que uma banda ganhou a promoção da 89fm A Radio Rock para abrir o show mas eu não vi. Depois de algumas vais do público impaciente, Amy Lee e sua banda entraram 21h10 ao som de “Everbody’s Fool”, já fiquei arrepiada e com lágrimas nos olhos que escorreram várias vezes durante a noite. Já no começo eles mandaram “Going Under” fazendo todos nós pularem como loucos até o dedilhado da Amy dar início a “Lithium” no piano. Grande parte das músicas ela apresentou no piano.

O setlist foi composto por todos os maiores sucessos da banda desde o álbum “Fallen” até músicas lançadas ano passado, como “Take Cover”. Em “My Immortal” o público acompanhou a vocalista à capela e foi emocionante. O auge da noite sem dúvida foi quando os acordes da guitarra deram início à “Bring Me To Life”. A sensação que tive ao longo do show enquanto eu chorava, gritava, pulava era que o meu corpo não estava mais ali. A voz perfeita dela junto com a energia que estava da galera me fez sentir que eu estava fora de mim, foi sensacional. Eu tremia. A noite terminou com “Wishper”.

Sorte de quem estava na pista premium porque ao final do show ela autografou algumas folhas de papel e jogou para os fans que claro eu lá no fundo nunca ia conseguir um. Gostei da atitude.