Vem conhecer mais um pouco sobre a banda que participou do #CrossoverSession.
Universo Relativo é uma banda que surgiu da amizade de 4 caras que decidiram tocar junto na época do colégio. Eles tinham por volta dos 14 anos e assim como eu (e acredito que você também), curtiam Charlie Brown Jr e CPM 22. Vamos ser sinceros, quem naquela época não sonhava em ter uma banda com os amigos? Eles realizaram esse tal sonho!
Então, desde adolescência, Giu Bonetti, Tassio Rossi, Julio Zampa e Artur Gariba se tornaram a banda Universo Relativo. Porém, eles resolveram encarar o projeto com mais foco e dedicação em 2015. Um ano depois, lançaram o primeiro disco chamado Reflexo.
Em 2016 o Universo Relativo tocou na passagem da tocha olímpica por São Bernardo do Campo/SP e desde então, fizeram shows, lançaram outros singles como Em Busca de Paz, Além de Falível e Nada vai Restar, que foi a realização do sonho deles de ser produzido pelo Tadeu Patolla. Em 2020 lançaram o primeiro disco ao vivo e agora estão trabalhando em mais um álbum de músicas inéditas!
Durante a live #CrossoverSession, um fã pergunto sobre as influências musicais da banda. Eles contaram que apesar de curtirem o mesmo estilo musical quando se conheceram, hoje, cada um curte estilos bem diferentes. Mas, este é uma das principais singularidades de cada integrante, que hoje, compõe a personalidade musical do Universo Relativo.
“É na diferença que a gente se encontra e cria pontes”, afirmou o vocalista durante a apresentação online. E quando perguntei um pouco mais sobre essa filosofia de vida, ele me respondeu que a maturidade trouxe essa consciência da importância da mistura e de criar pontes nas diferenças. E que a amizade entre eles conta muito, pois envolve confiança e respeito mútuo.
“A grande questão é que a vida é uma contínua transformação e a graça da arte me parece ser a possibilidade de sempre se reinventar.”
Uma das músicas que mais me chamou atenção no setlist do Universo Relativo no #CrossoverSessions tinha a seguinte frase: Resiliência é a minha lei. Então é óbvio, que durante a entrevista, eu questionei sobre qual foi experiência de vida que eles tiveram para chegar nessa música. Olha só o que eles me contaram:
“A música foi feita em um momento muito importante onde estávamos entrando na vida adulta e buscando um pouco mais de autonomia, então ela tem uma mensagem otimista sobre os desafios da vida. Acredito que ser resiliente tem a ver acima de tudo com se respeitar e escutar o que cada situação vivida quer te ensinar. Talvez, nós queiramos ter certeza de tudo e controlar o que nos acontece, a resiliência tem a ver com ser humilde diante da vida, bem como ter respeito por si mesmo para poder crescer mesmo nas adversidades, sem se conformar com o que não faz sentido.”
O Universo Relativo nesses 5 anos de estrada já acumulam alguns shows na conta. Então, para finalizar nosso bate-papo, eu perguntei qual seria o show mais marcante que eles fizeram para deixar registrado em um Diário de Shows:
“É clichê mas todo show é especial. Mas, de todo modo, acredito que o show mais marcante tenha sido o lançamento do Reflexo em 2016 no Centro Cultural Rio Verde. Foi um momento onde de fato nos tornamos uma banda, lá foi a realização de um sonho que começou com as composições no ano anterior, as gravações, cada etapa do processo que foi eternizada no momento em que ouvimos a galera cantando junto nossas músicas pela primeira vez. Acho que nada se compara a isso!”
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