#DIÁRIODESHOWSINDICA: ouça agora 16 lançamentos que descobri essa semana – MUSOSOUP

Na lista de hoje, tem músicas novas de artistas independentes que a gente já virou fã e algumas novidades também.

English speaker? Read the article in english here. 

WEAK TYRANT – Retreat

Saiu mais um single de uma das minhas bandas favoritas que encontrei até hoje no MUSOSOUP! Weak Tyrant nasceu na Suíça recentemente, e está conquistando seu lugar no cenário emo/punk internacional.

O EP de lançamento do Weak Tyrant está previsto para o mês que vem e o que eu posso te dizer é até o momento é: se o primeiro single ‘Slide’ me trouxe à memoria Paramore, o mais novo lançamento do grupo conseguiu com seus intervalos de solos de guitarra, me lembrar de System of a Down (se você ouvir vai entender o que estou sentindo).

O single ‘Retreat’ é melódico, mas tem um refrão intenso na medida certa. Se ela fosse uma imagem, seria de uma pessoa correndo o mais rápido possível para bem longe daquilo que a está destruindo. E é realmente esta temática que a banda canta nesta música.

Weak Tyrant transcreve a sensação que sentimos muitas vezes quando precisamos nos afastar daquilo que está nos fazendo mal. “Como uma jornada, que ajuda a pessoa a seguir em frente, se livrar da frustração e, assim, ganhar novas perspectivas” – declarou a banda.

Ouça agora o novo single que precede o EP “To Be Pure” da banda Weak Tyrant:

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KINETIX – Off My Head

KINETIX é uma banda formada por três irmãos irlandeses, que iniciaram os estudos musicais com os instrumentos típicos do seu país. Banjo, Violino e Acordeon de botões agora dão lugar a sintetizadores que criam uma atmosfera confortável e animada, mas sem estrapolações.

O novo single do trio, ‘Off My Head’, fala sobre o poder das nossas crenças e como elas moldam a nossa realidade.

Segundo a banda, “essa música é capaz de te fazer sentir confortável  na sua própria pele e injetar a autoconfiança como o ingrediente secreto para viver sem medo e alcançar os sonhos.”

Ouça agora o single ‘Off My Head’ que foi criada e produzida totalmente no homestudio dos irmãos Stones.

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IDLE DREAM – The First Time

A banda IDLE DREAM também é da Irlanda, mas o som deles tem características de indie rock melódico. Afinal, a dupla se inspira em nomes como Bowie, Bush e The Pet Shop Boys para compor suas canções.

O single ‘The First Time’ fala sobre o amor, porém de uma forma ansiosa. Inspirado na ideia de se apaixonar perdidamente por alguém com todo o seu coração como quando eram jovens, mas ao mesmo tempo, atualmente o drama das responsabilidades que acompanham a vida e toda a história pessoal, capazes de assombrar o romance.

No verso, Chris afirma “Eu quero conhecê-lo quando você estiver sóbrio”, investigando as maneiras como mascaramos nossa apreensão e ansiedade no início de um romance emergente. As guitarras quebrando são poderosamente emotivas, levando a força desse sentimento a altos e baixos.

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AMY BLAKE – Blue

A cantora Amy Blake me conquistou com a sua voz doce e tão cheia de sentimento! Sobre seu novo single ‘Blue’, ela afirma “essa música convida o ouvinte a puxar uma cadeira e apenas sentir”. Literalmente, foi o que aconteceu comigo e com certeza, com você também.

O que a inspirou a compor esta canção foi sua própria experiência morando longe de casa. Diversas reflexões vieram à tona durante este momento, como o que significa lar? Afinal, a sensação de estar em casa não necessariamente se faz viva entre quatro paredes. Ela pode ser encontrada em alguém também.

Te convido à desfrutar desta bela melodia tão sensível que Amy Blake foi capaz de criar em ‘Blue’.

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“Meu objetivo como artista é capturar um momento ou sentimento da maneira mais pura e autêntica possível, com a esperança de que ele ressoe e se conecte com outras pessoas”. Declarou a cantora. E, na minha opinião, ela conseguiu com maestria neste lançamento.

SASHA DANIEL – Pollen

Os primeiros minutos de ‘Pollen’, o novo single da cantora Sasha Daniel, são misteriosos. Com uma batida grave e sua voz sedutora, a faixa tem nuances que despertam a sensação de nostalgia que se misturam com um pop eletrônico discreto.

“Essa música é sobre estar no momento e vivenciar tudo que vem em nosso caminho de braços abertos, porque não temos uma alternativa melhor. Bom ou ruim – tudo é vida. É tudo energia. E isso é lindo.” – declarou Sasha enquanto conta que a inspiração para o single veio após uma viagem que ela fez com seu parceiro, logo após o primeiro lockdown.

Essa faixa pode ser uma boa trilha sonora para um chá da tarde enquanto a gente senta na janela e fica apreciando a vista, sabe?

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MARINES – No Hell, Incase

A banda inglesa Marines começou sua carreira musical fazendo covers. Agora, acabam de lançar seu primeiro single, ‘No Hell, Incase’, que está sendo distribuindo em todas as plataformas de streaming!

O som da Marines é bem característico das bandas de post-hardcore/ punk rock, mas também demonstram algumas influências do indie na composição.

‘No Hell, Incase’, é sobre masoquismo e falta de vontade de sair de uma situação destrutiva enquanto desfruta da vulnerabilidade de ser o certo. Apresenta a repetição da emoção humana e a depravação do que podemos nos tornar com pessimismo e um comentário de personagens manipuladores.

Ouça agora o primeiro lançamento da banda Marines:

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BEACHMASTER – Doctors for Transparency

Beachmaster também é uma banda originada no Reino Unido. O estilo deles é um pop-punk com indie folk e apesar da letra um tanto quanto melancólida, o ritmo da música é super animada e contagiante, daqueles tipos que dá vontade de sair dançando com uma coreografia desgovernada.

O segundo álbum da banda, “Mass” foi produzido com o financiamento/doação de 72 fãs! Dia 24 de setembro de 2021, você vai poder conferir o resultado na integra em todas as plataformas de streaming.

Enquanto isso, curta o single ‘Doctors for Transparency’ e prepare-se, porque o refrão é daqueles que gruda na sua cabeça e quando você menos percebe tá cantando distraído durante o dia!

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BURN LIKE STARS – Shattered Shell

Eu ainda não encontrei uma descrição decente para explicar a explosão de sentimentos que eu sinto, quando ouço músicas com o estilo sonoro como ‘Shattered Shell’. É algo instantâneo que me pega de jeito. Só sei dizer que tem a ver literalmente com a composição da música e o timbre de voz do vocalista. A união desses dois fatores é capaz de conquistar o meu ouvido de um jeito absurdo.

Burn Like Stars é o projeto solo do músico e compositor Lloyd Ratalsky, que teve início após ele deixar sua antiga banda de metalcore, Frequent Misconceptions, em 2020. Em janeiro de 2021, ele lançou o primeiro single ‘Hey, You’, que fez um enorme sucesso! Agora com ‘Shattered Shell’, o artista exibe seu talento de uma forma diferente, mas tão bem produzida quanto seu primeiro trabalho solo.

“Quero que minha música transmita mensagens positivas às pessoas, estejam elas indo bem na vida ou lutando para sobreviver.” – declarou Ratalsky.

Aos fãs de metalcore, o prazer é todo meu em te apresentar Burn Like Stars!

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BULLPUP – Actor

A banda Bullpup é o resultado da união entre alguns amigos que curtem rock e teatro musical. Seguindo esta inspiração, ao ouvir o novo single ‘Actor’ você realmente sente a sensação de estar assistindo um musical da Broadway. Afinal, o frontman parece improvisar o Belting (técnica de canto em musicais) em alguns momentos intercalados com as características de punk-rock/emo. Quase como My Chemical Romance.

Já o instrumental exibe riffs poderosos de guitarra e refrãos progressivos. Segundo a banda, “Toda a instrumentação depende de um equilíbrio muito delicado à beira da insanidade, dando lugar a momentos de silêncio esparsos de clareza e terminando com um estrondo em um final dramático no intervalo do tempo que implora por atenção para um teatro vazio”.

Liricamente, a música descreve a comparação entre o palco e a vida real, lembrando quantas vezes encontramos a coragem de vencer o medo do palco e tomar nosso lugar, para depois cair na síndrome do impostor, duvidando de nós mesmos com o medo de sermos expostos como uma fraude. A música também lida com a ideia de vender uma apresentação de si mesmo que esteja de acordo com os preconceitos dos outros.

Respeitável público, com vocês, o novo single da banda Bullpup, ‘Actor’:

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AVARAJ – World So Cold

O lançamento de Avaraj é uma faixa simples de rock alternativo, mas concisa. ‘World So Cold’ tem uma letra muito clara sobre a sensação de se sentir só neste mundo.

“O single é sobre alguém que parece feliz, mas se sente sozinho em suas lutas. Eles tentam ajudar os outros, mas isso só os esgota e os torna mais distantes quando a gentileza não é retribuída. Ele fala sobre como as pessoas usam a religião ou Deus como desculpa para evitar verdadeiramente ajudar os outros. Eles se oferecem para orar, mas não se oferecem para realmente ajudar.” – declarou a banda.

Apesar da faixa não sofrer grandes contrastes sonoros, quase no final da música a vocalista inicia um rap dizendo que ações valem mais do que palavras, mas é mais fácil falar do que fazer.

Conheça o lançamento de Avaraj, ‘World So Cold’:

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TAYIHA – Lose Myself

A cantora australiana de 16 anos já foi comparada com a Taylor Swift no inicio de sua carreira. Mas ela também carrega em suas influências nomes como Whitney Houston, consegue imaginar o resultado dessa mistura? Este é o resumo da identidade sonora de Tayiha que acaba de lançar o single ‘Lose Myself’, escrito durante a pandemia.

“Lose Myself é quando você sabe que alguém sempre estará lá para você e então você pode se perder neles e saber que tudo vai ficar bem” – declarou a cantora.

Ouça agora a melodia indie pop/contemporâneo de Tayiha:

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EMMA MAE – When Paris Calls

Emma Mae lançou o single ‘When Paris Calls’ de forma bem misteriosa simulando um assassinato em suas redes sociais. Afinal, segundo a cantora, o lançamento é uma resposta para aqueles que julgam a forma como ela reage em determinadas situações.

Mas apesar da cena densa, a canção de Emma é um pop bem comercial onde entre toda a energia dos instrumentos, ela usa palavras pesadas para se expressar diante da história que envolve ‘When Paris Calls’.

O tema da música é a reação, exagerada ou não, de uma pessoa que descobriu uma traição com nome e sobrenome. “Essa música deve capturar a mistura desesperada de emoções que qualquer pessoa normal sentiria” – declarou a cantora.

Ouça agora ‘When Paris Calls’, o novo sucesso de Emma Mae:

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PAYTON MARIE – Miss Me Too

Payton Marie é uma jovem de apenas 18 anos e uma qualidade musical que ultrapassa sua idade. Seu novo single ‘Miss Me Too’ tem um refrão inspirado nas trilhas sonoras dos anos 80 e as danceterias da época, mas os versos transitam para o pop-alternativo atual cheio de envolvimento.

A cantora iniciou sua carreira aos 5 anos de idade quando os pais a colocaram nas aulas de piano e desde então, se tornou multi-instrumentista, participou de uma banda de rock em sua cidade (Iowa/EUA) e compôs todas as músicas do seu primeiro EP lançado recentemente em janeiro (2021), quando tinha 16 anos.

“A música é sobre estar em um relacionamento com alguém que se preocupa mais com sua reputação e festas do que você. E então ele quer você de volta depois que você desistiu porque percebeu o quão bom você era para ele.” – declarou Payton sobre o novo single.

Se sua playlist reúne músicas de bandas como The 1975, Taylor Swift e Billie Eilish, você vai se identificar com a personalidade sonora de Payton Marie, que também é influenciada por esses artistas.

Ouça agora o lançamento ‘Miss Me Too’:

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EMMA AND THE FRAGMENTS – Back to Blue

A banda Emma and the Fragments também já é uma conhecida do Diário de Shows com lugar especial na playlist com seu som punk, que dessa vez, explora uma atmosfera gótica e romântica ao mesmo tempo.

O novo e último single, ‘Back to Blue’, precede o EP “Smile ‘Til It Hurts” que está prestes a ser lançado! Nesta faixa, a cantora desabafa sobre seu antigo relacionamento e a tentativa esforçada de seguir em frente, mesmo com seus pensamentos trazendo o passado a tona de forma pesada.

Os versos cantados são capazes de nos fazer sentir tudo o que se passa no coração da vocalista com tanta elegância que acompanhado pelo baixo sensual  e o contraste com a bateria frenética, essa junção transforma ‘Back to Blue’ em um melodrama gótico no qual não temos certeza se Emma consegue se libertar desta história.

Se deixe envolver pelo som de Emma and the Fragments, aperte o play:

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MAYA YENN – How Much Sadness Can You Shallow?

Em ‘How Much Sadness Can You Shallow?’ a cantora Maya Yenn explora temas sombrios em uma composição eletrônica densa. “É uma exploração eletropop cintilante de perda, autoculpa e o que fazemos ou não fazemos com esses sentimentos.” – relata a artista.

Essa faixa é uma resposta a um pesadelo sombrio que ela teve. Então, como forma de exteriorizar toda a sensação claustrofóbica que sentiu, ela se pergunta e também deixa o questionamento ‘quanto de tristeza você consegue suportar?’.

“Anos atrás, tive um pesadelo vívido em que acordei nesta casa velha e não conseguia me lembrar quem eu era ou por que estava lá. Eu estava batendo em portas e janelas para tentar escapar, mas ninguém conseguia me ouvir e eu percebi que estava no inferno vivendo o mesmo dia repetidamente, minhas memórias apagadas durante a noite. Realmente ficou comigo. ” – declarou.

Particularmente, achei esse single viciante e sexy apesar do tema pesado. Provavelmente pelo início ser tão suave e ao mesmo tempo os instrumentos criam uma atmosfera tensa. O refrão é ligeiramente mais enérgico, como se te preparasse para a vitória, mas então, as batidas mais fortes dos graves resurgem e você se vê de volta à estaca zero. Ou melhor, ao início do sentimento que foi despertado em você nos primeiros segundos da composição.

O single ‘How Musch Sadness Can You Shallow’ te promove um looping de sentimentos, talvez intencional, para ver até aonde você aguenta a pressão. Ouça agora e descubra o quanto você aguenta suportar:

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“O apoio que recebi até agora do Brasil tem sido surpreendente e inesperado! Eles estão tão engajados com a música e tão encorajadores, que realmente faz tudo valer a pena.” – Maya Yenn

SCHEISSKIND – Direkt in Den Kopt

Que tal um rock em alemão? Conheci a banda Scheisskind este mês e tirando a parte que eu praticamente não ouço música cantada em alemão, o novo single deles ‘Direkt in Den Kopt’ é realmente uma faixa interessante para quem curte post-punk/punk rock melódico.

Como toda banda de punk, o tema que envolve o single lançado em abril retrata a cena política da Alemanha. O grupo retornou os trabalhos recentemente e para este lançamento, o guitarrista convidado Domi ‘Dombag’ Glöckner trouxe todo seu talento e para definir os acentos melódicos.

Vem conhecer o som da banda Scheisskind:

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Curtiu? Todas essas músicas estão na playlist oficial do Diário de Shows no Spotify! #DiáriodeShowsINDICA.

Esta cobertura foi criada em colaboração com MUSOSOUP como parte do movimento #SustainableCurator