Para celebrar cinco décadas de carreira, Ozzy Osbourne iniciou uma turnê de despedida que vai durar até 2020. Dia 13 de Maio foi a vez da cidade de São Paulo dar adeus ao Príncipe das Trevas.
Próximo a data do shows, todo mundo comentava que as vendas dos ingressos estavam indo de mal a pior. Talvez pelo fato da data escolhida ser exatamente no Dia das Mães. Mas quando o domingo escolhido para Ozzy se apresentar na capital paulista chegou, o Allianz Parque deixou o manto verde tornar-se preto e foi sede de uma bela despedida digna da realeza.
O show : No More Tour 2 – Farewell World Tour.
Quando a noite chegou, Ozzy surgiu vestido com um sobretudo roxo reluzente. Apesar do estar no auge dos seus quase 70 anos, não lhe faltou energia para animar o público. Sempre muito simpático, andando de um lado para o outro no palco e pedindo palmas para seus fans, dizendo que mal podia nos ouvir, ele junto com Zakk Wylde (guitarra), Blasko (baixo), Tommy Clufetos (bateria) e Adam Wakeman (teclados) nos proporcionaram uma noite inesquecível.
Com um repertório gigantesco, seria impossível tocas todas suas músicas num show que durou quase duas horas. Porém, o repertório não deixou a desejar. Ele começou com “Bark at the Moon”, passando pelo clássico “No More Tears”, fizeram um Medley instrumental de ” Miracle Man” / “Crazy Babies” / “Desire” / “Perry Mason”enquanto o Príncipe descansava um pouco, e “Fairies Wear Boots” e “War Pigs” clássicos do Black Sabbath, somando num total 13 músicas. No encore ele tocou “Mama, Im Comming Home” que me deixou arrepiada.
Segundo Ozzy, a “No More Tours 2 – Farewell Wordl Tour” é apenas sua última turnê mundial, o que não significa que ele não fará mais nenhuma apresentação enquanto ainda estiver vivo. Eu realmente espero que ele volte daqui uns anos. O último show do Black Sabbath foi espetacular, esse solo também. O mundo ainda merece ver ao vivo essa lenda do Rock ‘n Roll.
A organização.
O Allianz Parque é sem comparação o melhor estádio para contemplar grandes shows hoje em São Paulo. Mas eu descobri uma pequena falha na organização, eu tinha a pulseira da pista mas meus amigos não, pois eles estavam na cadeira inferior. Como a entrada da inferior e da pista é pelo mesmo portão, nós nos encontramos e depois que vimos que só a pista estava checando as pulseiras, resolvi tentar a sorte e ao invés de assistir ao show sozinha, subi com eles. Funcionou. Eu, baixinha que sou, aproveitei bem melhor a visão da cadeira inferior do que da pista. Mas o preocupante é sobre a capacidade do setor.
Mais uma vez a Heineken vacilou na produção dos copos comemorativos do show. Mais uma vez, porque no último show do Black Sabbath foi a mesma história, mas pelo menos dessa vez eu garanti o meu. Vi gente comprando de outras pessoas só o copo por R$20 nos corredores. Eu não sou a única “louca dos copos” portanto, façam mais copos Heineken.
Nos corredores do estádio tinham várias ações que chamaram a atenção do público, como painéis para tirar aquela foto para registrar o momento, como o nome do Ozzy onde você podia se fantasiar e fazer um gif, além de vários stands do merchandising oficial.
Para ver como foi esse show, clique aqui no vídeo: