#VOLTARANCORE no Hangar 110

“Salve,

Aqui quem fala é Teco Martins; refletindo esses dias sobre a vida pensei: dediquei 13 anos da minha vida a essa banda RANCORE, todos os dias, todas as noites, todos os segundos buscando aprimorar esse sonho, e conseguimos muitas coisas bonitas juntos, inesquecíveis… Mesmo a banda estando parada – não sei se algum dia volta, se você quer saber se eu quero? Muito! Mas sinceramente acho difícil, não existem planos nem para um futuro distante….mas de qualquer forma a partir de hoje vou manter aqui, nem que seja uma pequena chama acesa, e voltarei a postar no facebook da banda…. Com todo meu amor, carinho e devoção!!!” 

Sim, eles voltaram, mas apenas para matar a saudade.

Inicialmente seria apenas uma única apresentação na famigerada e tradicional casa de shows Hangar 110, mas a venda dos ingressos foi tão insano que se transformou em uma turnê.

O primeiro show aconteceu na quinta-feira 19 de Janeiro, eu fui no dia seguinte. Final da tarde de uma sexta-feira debaixo de um temporal, pessoas vieram de todos os lugares (interior de São Paulo, Belo Horizonte, Brasília…) para conferir esse show histórico.

O HANGAR TREMEU. 

No momento que as cortinas abriram e o Teco deu seus primeiros gritos, ninguém ficou parado. Foram mosh’s, bate-cabeças, mãos levantadas e todos cantando super alto. Pela primeira vez num show de rock eu achei que ia ser esmagada, mas graças ao Carlos, que veio de Brasilia só para os dois dias de shows, fui salva pela pulseira dele do camarote! Segundo ele, os dois shows foram insanos, no primeiro dia ele ficou lá na frente “apanhando mas valeu a pena, RANCORE é RANCORE né?! Pegada única, nunca tinha visto nada assim.”  Eu mesma fiquei impressionada com a loucura que foi esse dia, e olha que eu já fui em muitos shows, hein?! 

A banda deu um presente para quem foi assistir o show, uma apresentação completamente fora do “padrão” hardcore, um músico com seu instrumento indiano, o sitar. Durante a apresentação todos ficaram em silêncio e sentados no chão. Foi interessante pra acalmar a ansiedade do público.

Quem abriu a noite foi a banda Raça, eu não conhecia e foi uma surpresa muito legal, eu amei o som deles. Conversei com o Novato, baixa/vocalista, e pra ele que é fã do RANCORE desde criança abrir o show deles foi emocionante.

Uma inciativa deles que eu achei bem bacana para a própria divulgação foi distribuir o CD pra galera de graça, era só ir no stand onde estavam sendo expostos o merchan e pegar o seu. Claro que garanti o meu e ainda ganhei a palheta do baixista!

Foi uma noite sem pontos negativos, a casa é referência nesse tipo de evento, e o público sempre muito respeitoso. Seja com as bandas ou entre nós mesmos. Se alguém se jogava no mosh (que é quando a pessoa pula do palco pra galera) ninguém dava de cara no chão, no bate-cabeça se alguém caía sempre tinha outra pessoa puxando ela de volta, as pessoas se ajudam e isso faz o show ser bem aproveitado por todo mundo. No final até o Teco foi só de cueca pra galera.

A turnê vai até dia 12 de Fevereiro, você ainda consegue ir no show em São Paulo, que será dia 11 no Tropical Butantã. Ainda há ingressos disponíveis pelo site. E no site do RANCORE você consegue baixar todos os álbuns da banda, sabia? Clique aqui.

Veja como foi o show aqui:

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