Black Sabbath – The End Tour em São Paulo

No último domingo (4) a banda mais consagrada do heavy metal encerrou sua carreira no palco do estádio do Morumbi, com a turnê Black Sabbath – The End Tour.

Com sua formação quase original, Ozzy Osbourne, Geezer Butler e Tony Iommi levaram seus fãs ao delírio tocando seus maiores clássicos durante 1h40 debaixo de um temporal que não foi capaz de apagar o fogo daquela noite.

Ozzy até cantarolou “I’m singing in the rain”. Ele que quando estava longe do microfone era o maior responsável por animar a galera, fazendo piada, pedindo palmas, levantando a camisa e gritando “oh oh oh”. “Are ou having fun? I can’t hear you!” Ele se preocupava e provocava, queria o seu público aproveitando os últimos momentos de um grande marco da história do rock internacional.

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“Foi um show emocionante com gostinho de quero mais que infelizmente não vai acontecer”, Vinicius Melchior resume bem a sensação de todas as pessoas ali presente que ao mesmo tempo em que celebravam lá fundo no peito tinham aquela sensação de “não acredito que é o fim”.

nova-imagemA banda de abertura foi a Dr. Pheabes e a Rival Sons também foram convidados para participar desta festa, todos os shows começaram pontualmente, o que foi um grande ponto positivo tendo em vista que o local do evento é de difícil acesso, portanto, se acabasse muito mais tarde que o previsto causaria um desconforto para o público voltar para casa.

Apesar da noite incrível enquanto a música rolava solta, o evento apresentou inúmeros pontos negativos que causaram transtorno para o público. O primeiro ponto é que o estádio do Morumbi apesar da sua tradição não tem mais estrutura física para sediar grandes shows, havia banheiros interditados, a falta de organização na distribuição das pessoas na arquibancada que estava superlotada (precisei subir na cadeira, pois havia pessoas no corredor praticamente em cima de mim), reflexo de que o local não tem mais credibilidade para tal evento é que apesar do show histórico não esgotaram os ingressos, muitos deixaram de ir justamente por ser no Morumbi.

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Havia poucos pontos de vendas de bebida, que foi patrocinado pela cervejaria Heineken no qual cobrou R$ 12 e apenas em alguns setores foi vendido o copo personalizado do show. Fiquei RE-VOL-TA-DA, logo eu viciada em copos vou ficar sem esse para a coleção, mas de lembrança do show comprei uma camiseta (que por sinal também tenho coleção).Os ambulantes pareciam ter hora certa para circularem no estádio e intercalando comida ou bebida num espaço de tempo consideravelmente grande. Eu entrei as 19h consegui comer na metade do último show um pastel morno antes que caísse dura lá da arquibancada.

A empresa responsável pelo audiovisual pecou bastante na escolha dos efeitos do telão, em vários momentos era inviável assistir ao show.

Mesmo com todos esses contratempos, como disse minha amiga Mariana Neubauer “O show compensou tudo, na hora esqueci tudo o que tinha acontecido”.

Foi meu primeiro e último show desta banda, e com certeza vai ficar guardado na memória e no coração. Tomei toda a chuva, fiquei com os dentes doendo de tanto bater de frio mas valeu muito a pena! Se quiser dar uma olhada no show tem vídeo no canal do Diário de Shows!

“God bless you all”. Osbourne, Ozzy.

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